Competitividade no trabalho: um desserviço no mundo atual

A competitividade no trabalho é um desserviço para o mundo atual. Descubra como acabar com esse mal e alcançar resultados notáveis!
competitividade no trabalho

Muitas pessoas acreditam que a competitividade no trabalho é boa para conseguir melhores resultados, fazendo com que os colaboradores aumentem a produtividade. Mas qual será a verdade por trás da competitividade?

A competitividade no trabalho não é a única capaz de fazer com que o negócio alcance lucros, até porque esses resultados podem até acontecer, mas o preço deles… E será que esse é realmente o ambiente que os melhores líderes constroem dentro das suas empresas?

Se você quer entender porque a competitividade no trabalho é um desserviço no mundo atual, compreender o que esse valor significa, como utilizar outros caminhos para conseguir alcançar os melhores resultados e extrair todo o potencial dos seus colaboradores, confira este artigo!

O que é competição?

Provavelmente quando você pensa em competição você pensa em esportes, campeonatos, times que saem vitoriosos e outros derrotados. Mas você sabe explicar o que é competitividade?

A competição é um valor que faz parte do ecossistema da vitória. A vitória carrega uma série de valores, como a competição, a escassez, a disciplina, o foco e tantos outros. E dentro dessa infinidade de valores, nós temos alguns bons e outros não tão bons assim.

Para te explicar melhor, eu vou trazer um exemplo de uma conversa que tive com uma cliente durante uma consultoria na qual falávamos sobre níveis de consciência e design de cultura. Ela me fez a seguinte pergunta: qual a diferença de vencer e prosperar?

Qual a diferença de vencer e prosperar?

Primeiramente é interessante dizer que dentro da metodologia que desenvolvi e utilizo dentro das empresas que atuo e no curso de formação para lideranças, a Liderança Evolutiva®,  vencer é um valor de líderes de nível 1, já prosperar é um valor de líderes de nível 4.

Quando eu aponto o nível de consciência da liderança que carrega o valor da vitória, as pessoas ficam preocupadas, afinal vencer não é bom? E essa cliente complementou a pergunta acima exatamente com essa pergunta: então vencer é ruim?

Claro que vencer é bom, mas por trás desse valor subentende-se um ambiente de competitividade no trabalho, onde para um ganhar, necessariamente, alguém tem que perder. Então existe uma mentalidade de escassez porque os benefícios estarão concentrados na mão de quem vencer. 

Entretanto, já se comprovou inúmeras vezes que essa consciência não é natural, não é evolutiva. Na verdade, é um artifício da mente humana para vencer de quem tem mentalidade de escassez, mais especificamente de mentes egoístas. Ou seja, essa é uma maneira de se posicionar que alimenta o ambiente de competitividade no trabalho.

Por outro lado, temos o valor da prosperidade. Esse é um valor que se pressupõe que a empresa, os colaboradores, as pessoas são tão bons em determinada atividade que os resultados, a qualidade, tudo transborda.

Desta forma, cria-se um ambiente onde todos conseguem evoluir, crescer, ganhar dinheiro, ou seja, prosperar. E esse “todos” inclui todos mesmo: os fornecedores se desenvolvem; os clientes ficam felizes porque é oferecido grandes experiências para eles; os colaboradores sentem orgulho de pertencer. Então esse é um ambiente fantástico!

Concorrência com outras empresas

Muita gente fala sobre competição no mundo dos negócios e tem uma visão muito agressiva dos concorrentes, e isso é extremamente limitante, não é nada desejável.

A verdade é que um líder tem que se concentrar em fazer um excelente trabalho com a sua equipe, desenvolver sua empresa, ter uma excelente estratégia, um ótimo produto, um serviço maravilhoso e proporcionar uma experiência nível wooow para as pessoas, para os clientes. Isso torna qualquer concorrência irrelevante.

Quando se trabalha olhando para o outro, preocupado com o que o outro está fazendo, isso indica uma visão extremamente limitada.

Porque quem tem uma mentalidade próspera não está preocupado em competir com o outro, simplesmente está preocupado em resolver o problema de alguém com excelência, criando uma experiência maravilhosa.

A propósito, faz-se isso com desapego, sem interesse próprio, e sim com o interesse de resolver um problema, de servir, de se colocar à disposição do outro.

E quando um líder atua desta maneira os benefícios são absurdamente incríveis: a receita vem, a venda aumenta, o cliente fica satisfeito, as pessoas têm mais orgulho de fazer, os fornecedores são envolvidos e prosperam junto.

Então cria-se  um círculo virtuoso a partir do valor da prosperidade que torna completamente irrelevante a concorrência. 

Com isso, podemos perceber que a competição e a vitória são valores que estão muito presentes em culturas mais egoístas, culturas que têm a mentalidade de escassez, que geram mais pressão, que os resultados acontecem com muito sofrimento, ou seja, culturas que não transbordam coisas boas para os outros. 

Existem empresas que valorizam a competição e que ganham dinheiro. Mas atenção: o assunto aqui não é ganhar dinheiro.

Porque lucro todo mundo tem que dar, todas as empresas trabalham para isso. Aliás a empresa que não ganha dinheiro tem outro problema que não é ser competitiva, é ser incompetente. 

Entretanto, o que muda nesse “ganhar” é a forma de construir. A forma de construir da competição é danosa, cria pressão no ambiente de competitividade no trabalho, cria conflito entre as pessoas, as empresas, cria um ambiente de escassez. 

Já o ambiente de prosperidade, mentalidade próspera, gera um ambiente colaborativo e, consequentemente, vai levar o negócio para outros patamares.

Resumindo, subentende-se que competitividade no trabalho é um esquema no qual um ganha e o outro perde. E quando a liderança e a empresa são competitivas, acabam trazendo esse valor para dentro do ambiente. 

O valor da competição para as empresas no mundo de hoje é um desserviço

Qual o antídoto para a competitividade no trabalho?

O que as melhores lideranças e empresas desejam avidamente hoje é a colaboração. O inimigo número um da colaboração é a competição. Então como é possível colaborar se você quer competir com o outro?

Existe um perigo muito grande ao se fomentar a competição e isso faz com que as pessoas tenham foco somente no próprio desempenho, na própria performance, no próprio destaque, elas focam em trazer holofote para si mesma. O nome desse valor é egoísmo.

Sendo assim, o que as empresas precisam hoje é de colaboração, de squads de entre equipes para poder criar soluções, colaborar com os fornecedores para poder desenvolver projetos, conversar com os clientes e ter uma escuta ativa para criar novos produtos, novas experiências.

Ou seja, é aí que está a chave para buscar a diferenciação, e não é possível fazer isso sem colaborar. As grandes invenções da humanidade nos dias de hoje são criadas e projetadas de forma colaborativa. 

Não há como prosperar como negócio se você não tiver pessoas que trabalham em rede, que consigam compartilhar conhecimento, aprendizados, cocriar, isto é, criar um ambiente de criação coletiva. 

Prática HD para acabar com a competitividade no trabalho

Finalmente chegamos às práticas HD. Para te ajudar a exterminar a competitividade no trabalho na sua empresa, eu vou te indicar um podcast muito interessante, que a partir da história do do filme “O Gênio e o Louco”, traz grandes lições sobre o poder da colaboração.

É uma história real da vida do professor James Murray, o gênio, contada a partir do momento em que ele começa a trabalhar na compilação de palavras para a primeira edição do Dicionário de Inglês de Oxford, em meados do século XIX.

E para realizar essa façanha, ele sugere colocar todas as pessoas possíveis para poder criar um dicionário para pesquisar as palavras. Ele criou um um método juntando voluntários pelo mundo inteiro, e uma das pessoas que mais o ajudou foi um presidiário, que era um louco, tinha problemas mentais.

É uma história muito legal, o filme é maravilhoso e mostra como colaborar é importante e o quão forte é o poder deste valor transformador! Ouça aqui!

https://open.spotify.com/episode/7LwyK47zMM9o7OZuzTB4Sx?si=RI-hFdyfRx6v9KmQwOGoBA&nd=1

Agora que você já compreendeu que a competitividade no trabalho não é nada saudável, que atrapalha tanto os seus resultados quanto o da empresa, além de ser um desserviço no mundo atual, eu espero que você cultive o valor da prosperidade dentro do seu negócio, desenvolva a mentalidade próspera e construa um ambiente colaborativo!

Pode ter certeza que se você e sua empresa entrarem nesse círculo virtuoso, vão alcançar a alta performance, resultados extraordinários e, consequentemente, se destacar no mercado!

E para fechar esse artigo, eu vou deixar um Conceito HD inspirador sobre como um ambiente colaborativo é importante e por que você deve abandonar a competitividade:

Trabalho colaborativo não está relacionado à tecnologia, mas sim a um jeito de pensar, mobilizar as pessoas e fazer com que todos sejam livres para contribuir com o seu melhor.

Enfim, se você quer se tornar uma liderança diferenciada no mercado e quer ajudar o seu negócio a bater as metas sem sofrimento, mudar a cultura e atingir níveis incríveis de alta performance, nós te ajudamos nesta jornada! Leve a metodologia de liderança mais inovadora e impactante do mercado para a sua empresa e veja como construir  resultados excelentes deixando um legado positivo de prosperidade e sustentabilidade! Conheça nossas soluções aqui!

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MICHAEL OLIVEIRA

Michael Oliveira Líder HD

Michael é Líder e Fundador do Instituto Brasileiro de Liderança. Atua em posições estratégicas há 20 anos, é especialista em gestão de negócios e já liderou equipes e empresas nas principais capitais do Brasil, ocupando cargos de gerência até CEO.

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